Quem quebrou o iPhone para o FBI?
Um dos "mistérios" mais quentes do momento é sobre a identidade do "terceiro" que se ofereceu para abrir o iPhone para o FBI - com sucesso.

E este mistério foi agora revelado: é a empresa israelense CELLEBRITE, a mesma que desenvolve softwares que são utilizados para investigações no Brasil - os chamados "softwares de investigação forense"; como mostrado no Fantástico há meses atrás.
Obviamente que a CELLEBRITE não confirma a notícia - mas também não a desmente.
A CELLEBRITE, uma subsidiária da SUN Corp., possui mais de 500 funcionários e escritórios em Israel, EUA, Alemanha e Reino Unido; estes três últimos bastante conhecidos pelos acordos de cooperação em espionagem desde o fim da 2a Grande Guerra.
Fico a pensar: porque uma empresa especializada em produzir chips de memória consegue desenvolver um software forense que é considerado "o modelo" mais avançado em todo o mundo? Que tipo de acesso esses caras conhecem que ninguém mais conhece?
Será que os chips de RAM ou mesmo de ROM (e seus derivados) saem com alguma instrução que copia o seu conteúdo para áreas protegidas que só uma chave correta consegue acessar?
Isso seria muito simples de fazer! Basta que todo banco-de-memória, anunciado com "X" de capacidade, possuisse na verdade "2X", reservando esta outra parte para manter "cópia" do que "X" tivesse, mas uma cópia desprotegida das senhas comuns, o que também seria fácil para uma ROM (um outro tipo de memória) gerenciar.
Imagine agora uma fábrica de chips recebendo incentivos fiscais e compras vultosas, DESDE que o projeto permita isso e esteja sob rigorosos NDA's com entidades governamentais. Algo como "ou dá ou desce".
Você acha pouco provável?
Pense apenas que tais companhias produzem BILHÕES DE DÓLARES ao ano em venda direta, fora o ganho de capital com seus papéis em Bolsa. Perderiam isso tudo apenas por uma questão ética (até discutível e elástica dependendo do caso) de algo que, em essência, ninguém nem poderia saber, dizer ou provar?